Sunday, April 5, 2009

Variações sobre

Era para te dizer mas não disse
Porque não disseste o que querias dizer
A mim que o queria ouvir sem ter de to pedir
E por isso não ouvi o que querias esconder

Esperava-te encontrar na hora que marcaste
Mas menos do que nas horas que gostava que aparecesses
Sem que te esperasse
Mas em nenhuma delas compareceste
E em nenhuma me encontraste

Disseste depois responder ao que não te perguntei
E nem isso por fim cumpriste
Nem com isso me provaste
Que valias a pena

Friday, April 3, 2009

Para quê?

Pergunto-me nas vozes dos outros para quê?

Porque vale a pena digo eu quase convicto e quase crente.

E para cada vez mais desconhecer o conhece-te a ti mesmo por desnecessidade dessa máxima por viver.

Sempre acreditei que não importa o objecto destino daquilo que se pensa, sente ou cria, mas o próprio ser da criação em si desprovida daquilo que lhe deu origem.

Sim... é ou poderá ser visto como ingrata cria pelos sensíveis progenitores.

O para quê não existe por aqui. Eventualmente o porquê... Mas nem isso.

Interessa e quando interessa se é que a alguém interessa o que fica e apenas se lhe der jeito.